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Essa semana li sobre o lançamento da nova pedaleira Boss GT-100. É um momento difícil para a Boss visto que as pedaleiras da linha Pod HD da Line6 estão em alta e têm conquistado um bom público.

Baseado nas minhas experiências anteriores com as pedaleiras Boss Gt-8 e Line6 Pod X3 Live, tenho algumas considerações:

Boss:
– melhores modulações e delays
– pitch shifter inteligente
– montar harmonias “customizadas”
– possibilidade de trocar o canal de amplificadores
– melhor controle midi
– switches (pedais) melhores
– através dos pedais de expressão e ctl, permite uma vasta gama de edição de parâmetros

Line6:
– simulações melhores (desde que você toque alto)
– possibilidade de regulagem via usb
– gravação de áudio via usb
– mais fácil de regular e criar efeitos satisfatórios
– pedal dedicado para tap tempo
– tela com mais informações
– pode ser utilizada para 2 instrumentos simultâneos
– saídas de direct out dedicadas

Não cheguei a testar a Pod Hd ainda, mas assisti a um show de metal e o guitarrista estava usando uma, considerando que não há necessidade da utilização de dinâmica, o som estava muito bacana!

Será que a briga vai ser boa?

Confira uma demonstração da Boss GT-100.


Galera, adquiri recentemente o jogo Rocksmith para o Xbox360 e vou compartilhar algumas impressões com vocês.

O game vem com um adaptador que converte o plug P-10 da guitarra para a USB do vídeo game.  Para o teste usei uma guitarra Gibson Explorer que dispensa apresentações.


Para quem já toca, as primeiras músicas chegam a ser um pouco maçantes, mas acredito que esse não é o público alvo.Uma coisa que me chamou muito a atenção é que a dificuldade das músicas aumenta gradualmente, mas durante uma mesma música. Cada vez que você jogar, a dificuldade será ajustada.O grande vilão do jogo é o lag entre o que você toca na guitarra, o que vai sair no seu som, e a imagem exibida na TV. Junto com o jogo vem um guia de como melhorar o desempenho e reduzir esse lag conforme imagem abaixo:O Xbox360 estava ligado da seguinte maneira:- Cabo HDMI na TV;- Adaptador de Audio -> cabo optico no home theater;O recomendado é que seja ligado através do cabo vídeo componente, mas no momento não tive a possibilidade de trocar, alterei o cabo do adaptador de áudio para o home theater para cabo RCA e melhorou consideravelmente o atraso.

Como exemplo postei um vídeo no youtube da música Go With The Flow do Queens of The Stone Age. Como era a terceira vez que eu estava jogando a música, ela já está na dificuldade máxima (acredito eu), que é praticamente você tocar a música na guitarra com todas as notas, espero que gostem!

 

O Rocksmith pode ser encontrado nas melhores lojas de game, mas o valor é MEIO salgado: 279 Dilmas.

Recentemente adquiri uma pedaleira BOSS GT-8 e a intenção era de usá-la apenas para efeitos, o pré amp será um Marshall JMP-1 no loop. O primeiro passo foi a ligação do loop que não teve segredo:

Guitarra -> GT-8 input -> GT-8 send -> JMP-1 input -> JMP-1 master out -> GT-8 return;

O segundo passo foi a configuração midi para a GT-8 controlar a troca de patches do JMP-1, o cabo midi deve ser ligado no output do controlador para o input do dispositivo a ser controlado. Nesse caso:

GT-8 Midi out -> JMP-1 Midi in

Esse teste a princípio deu errado… O erro estava na opção “PC out” da GT-8 que estava desligado, imaginei que isso seria apenas para ligações com PC para atualização de firmware ou edição de patches.

Seguem abaixo configurações MIDI’s da GT-8:

[Midi: RX Channel] = 1
[Midi: OMNI Mode] = On
[Midi: TX Channel] = Rx
[Midi: Midi Device ID] = UNIT ID 1
[Midi: Sync Clock] = Internal
[Midi: PC Out] = On
[Midi: EXP Pdl Out] = CC#07 Midi Controller
[Midi: EXP Pdl SW out] = CC#81 Midi Controller
[Midi: CTL Pdl Out] = CC#80 Midi Controller
[Midi: Sub CTL1 Out] = Off
[Midi: Sub CTL2 Out] = Off
[Midi: Program Map] = Fixed

Dessa maneira, o patch 1-1 da pedaleira, chama o patch 00 do JMP1, 1-2 -> 01, e assim respectivamente. Existe a possibilidade de customizar a tabela que faz a ligação dos patches da GT8 com o JMP1, de forma que mais de um patch da GT8 chame o mesmo patch do JMP1, esse será meu próximo passo.

Essas configurações podem ser utilizadas tanto para pedaleiras BOSS GT-6 e GT-10 também.

Fiquem à vontade para tirarem dúvidas sobre isso.

Admito estar bastante ansioso pra isso, acho que a gravação do primeiro cd é um marco na vida de qualquer músico e comigo não poderia ser diferente.

O estúdio escolhido foi o Sollua do Rafael Altério, localizado em Alambari-SP e tem uma proposta diferente dos estúdios de gravação tradicionais. Além das gravações, lá é um bom lugar pra relaxar, procurar sua inspiração, etc.. Infelizmente não vou poder ficar lá direto, terei que ir depois do trabalho e voltar todos os dias mas vai ser animal!

A Zero800 está com aproximadamente 12 músicas para seu primeiro CD, além do tempo no qual as músicas estavam sendo trabalhadas antes da minha entrada na banda, oficialmente estamos trabalhando nelas desde Janeiro na http://musichousecentromusical.blogspot.com/ e em breve o resultado de todo esse trabalho poderá ser ouvido e estamos confiantes de que vai agradar!

Provavelmente vai rolar também um vídeo de making of do cd, já que vai ser um trabalho pra ser recordado, em breve atualizo com fotos, notícias, e quem sabe um vídeozinho também =D

Pesquisando em alguns fóruns, encontrei isso aqui http://fibsons.com . Se trata de um blog com fotos e explicações sobre as guitarras falsas se passando por Gibson.

Recentemente tive a oportunidade de testar uma dessas guitarras… a construção dela em alguns casos, é legal.. já as ferragens, captadores e afins não. O cara tentou me engambelar oferecendo essa guitarra por 5000, no fim das contas por 2000 ele vendia, fotos abaixo:

Em sorocaba há lojas vendendo guitarras como essa, mas ressaltando que são réplicas, com isso não vejo problema. A encrenca deve ser alguém com menos conhecimento em instrumentos comprar uma guitarra dessas pelo preço de uma “Gibson barata”, lembrando que essas peças são chinesas, e custam aproximadamente 300 dólares.

Barato demais sai caro no final, sempre desconfie =D

Esse review foi feito em 16/02/2009 por mim e postado em outro blog, o qual não usarei mais, então estou movendo para cá.

Pensando nos músicos que possam estar passando pelo mesmo que passei quando estava à procura da minha nova pedaleira, vou postar um review sobre a POD X3 Live da Line 6.

Primeiramente, o porque de tê-la procurado: eu tinha uma Boss GT-8, um ótimo equipamento que em relação a seu anterior, a GT-6, inovou com um novo processador mais forte, e a possibilidade de misturar 2 simulações de pré amp (que não cheguei a usar, mas tudo bem), além de uma construção muito confiável e robusta, que passa uma confiança legal pra quem encara uns palcos ou bares por aí.

Apesar de ser um excelente equipamento, suas concorrentes começaram a trazer inovações que a tornou um pouco obsoleta, como um foot específico para tap tempo, a possibilidade de ter uma carreira de foots para trocar o patch, e outra para ligar e desligar os efeitos individualmente (e simultaneamente), ligação USB para atualização e gravação, entre outros.

Eu sou o tipo de cara que fica “namorando” um equipamento por muito tempo antes de obtê-lo, e com a POD não foi diferente. Após ler todos os reviews possíveis, assistir aos vídeos do youtube, e debulhar seu manual, decidi concluir a venda com o Dodô Audrin, que é um cara muito gente boa, além de manjar muito de periféricos pra guitarra e áudio profissional. Não foi a primeira compra que fiz com ele, e recomendo!

Vamos com as características da super máquina de capuccinno (apelido carinhoso dado pelos meus amigos):

– 78 simulações de amplificadores de guitarra

– 24 simulações de caixas/falantes de guitarra

– 28 simulações de amplificadores de baixo

– 22 simulações de caixas/falantes de baixo

– 6 pré amps para voz

– Entrada para guitarra

– Entrada auxiliar (guitarra/baixo/violão)

– Entrada para guitarra Variax, da Line 6

– Entrada auxiliar para mp3 player ou qualquer outro equipamento

– 2 saídas para guitarra (Esquerda/Direita)

– 2 saídas balanceadas para mesa de som (Esquerda/Direita)

– Entrada/saída midi para controladores

– Entrada balanceada para microfone

– Entrada para pedal de expressão

– Saída S/PDIF

– Porta USB

– Saída para fones de ouvido

– Loop para efeitos externos, sai mono e volta stereo =]

Ela conta com 2 foots pra trocar o banco, 4 foots para troca de patches, 1 foot para tap tempo/afinador e mais 5 foots que funcionam para ligar/desligar efeitos individualmente num patch, como se fosse um set de pedais. O pedal de expressão nem precisa falar que também está presente, tanto pra controlar volume, wah wah, whammy (bender), ou qualquer outro parâmetro.

A construção é muito boa e bonita, enriquece o palco com as luzes laranjas e suas peças cromadas, porém os foots não parecem ser feitos para pisar muito forte, como um pedal analógico, uma pisada de leve é mais que o suficiente para acionar seus pedais… portanto, sem ogrices!

Assim como sua antecessora, a POD XT Live, é extremamente fácil montar um bom patch de simulação, começando um efeito do zero, você simplesmente escolhe a simulação, qual o tipo de gabinete que vai querer (particularmente gosto muito da simulação de 4×12″ com falantes vintage 30 da celestion), o tipo de microfonação da caixa (direta, indireta, com condensador, etc), e os parâmetros básicos, através dos botões analógicos dela: ganho, volume, grave, médio, agudo, presença e reverb. O que já é suficiente para começar a brincar.

Para o som limpo, montei um patch com uma simulação fornecida pela Line 6 mesmo, um tal de Super Clean, que casou bem com o som de qualquer uma das minhas guitarras. Deixei desligado, porém adicionei um chorus stereo, uma simulação de tubescreamer da ibanez, delay stereo bem de leve e também um compressor para dar um gás nos solos limpos.

Já para distorção, eu sempre gostei de sons de amps da marshall e mesaboogie, utilizo a simulação de Marshall JCM800 com compressor sempre ligado, tubescreamer de booster e reverb leve, para solo tomei como base a mesma distorção, com um pouco de chorus para deixar as notas mais brilhantes e com mais ganho no compressor. Todos os sons que faço são com base nestes 2 patches, normalmente só mudo a modulação ou o tipo de delay para conseguir o som desejado.

Tratando-se de modulações, há várias opcões, inclusive do mesmo tipo de efeito como por exemplo vários tipos de chorus, phase e flanger. Tá aí um dos poucos pontos que não me agradou, não consegui um som de flanger que tenha me agradado totalmente, parece que ele demora pra “voltar” depois de abrir… gostaria que se comportasse como o flanger da mxr, muito legal por sinal.

Nos palcos posso dizer que ela é uma bênção. As saídas balanceadas garantem um sinal bom para a mesa, mono ou stereo, podendo ser um lado guitarra, outro vocal ou violão, ou qualquer outro instrumento ligado na entrada auxiliar/microfone. Uma sacada legal é a utilização de duas cadeias de efeitos, então pode estar uma ajustada para a guitarra e outra para o microfone, tratando os sinais separadamente, podendo ser usado assim também para gravação! A simulação de gabinetes garante que o som enviado pra mesa não fique xoxo, tornando mais real a sensação de um amp analógico.

Outra coisa que pode atrair bastante é a porta USB e o software que pode ser baixado gratuitamente para acompanhar. O Gearbox te dá controle de todos os parâmetros da pedaleira, sendo que quando você “gira” um potênciômetro pelo programa, no visor da pedaleira é exibida em tempo real a sua alteração, contribuindo também pelo aspecto visual, imitando a cara dos amplificadores que baseiam as simulações.

Ao ligar na USB, pode-se configurar para que todo som que fosse para a saída do computador, saia pela pedaleira, através da caixa de som ou até mesmo dos fones de ouvido (meu preferido), já que um dos meus horários para tocar guitarra é de madrugada, e posso fazer isso, acompanhando uma música ou backing track do computador, sem acordar ninguém aqui em casa.

As gravações realizadas através dela, no meu caso pelo GarageBand da apple tem qualidade muito legal, o suficiente pra ter mandado para meu primo a primeira gravação e ele falar “muito legal, quem que ta tocando?”, o timbre ouvido na caixa ou nos fones, será o timbre da gravação, assim que gravar as demos da minha banda vou disponibilizar os arquivos de áudio.

Acho válido ressaltar que tive uma Boss GT-8 por 3 anos aproximadamente e não tinha conseguido um timbre limpo que tenha me agradado totalmente. Meu primeiro show com a X3 rendeu muitos comentários positivos quanto ao meu timbre, o que me deu a certeza de que não fiz a escolha errada para a compra.

Apesar de alguns aspectos capitalistas da Line 6 (que não tem como fugir), por exemplo pacotes de mais simulações/efeitos para comprar (por preços nada amigáveis), não falta nada no que acompanha a pedaleira.

Recomendo a compra de um hardcase para o transporte, assim mantém o equipamento melhor conservado, já que o transporte normalmente é um dos fatores que mais compromete que a máquina de Capuccinno continue funcionando.

De casa para home studio até o palco como equipamento principal, acho que não vai faltar recurso. No caso de guitarristas mais conservadores em relação a digitais e analógicos, o loop de efeitos pode ser usado para jogar um pré amp valvulado dentro da cadeia de efeitos, o que torna ainda mais interessante!